Referência em pesquisa
2 de março de 2008Poucas universidades alemãs podem oferecer aos seus alunos condições de pesquisa tão boas como a Universidade Georg August de Göttingen. Nela estão representados nada menos do que cinco institutos Max Planck de pesquisa, além de uma representação do Centro Aeroespacial Alemão (Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt – DLR), o Centro Alemão de Primatologia e diversos institutos autônomos.
Numa estreita cooperação com a indústria e os institutos de pesquisa, a universidade criou vários cursos de tecnologia de ponta, como Bioinformática, Biociências Moleculares ou Ciências Neurológicas.
Fundada em 1737, a Universidade Georg August de Göttingen oferece hoje aos seus 24 mil alunos um amplo leque de 120 disciplinas. A universidade foi contemplada pelo programa de excelência do governo alemão em outubro de 2007.
Poucas cidades universitárias alemãs são tão marcadas pela vida estudantil como a pequena Göttingen, no estado da Baixa Saxônia. Dos 129 mil habitantes da cidade, 24 mil são estudantes.
A partir de 1º de janeiro de 2003, a universidade passou a ser uma das poucas instituições de ensino superior da Alemanha administrada como fundação de direito público.
Biblioteca histórica e prêmios Nobel
A biblioteca central é mais antiga do que a própria universidade. Com cerca de 4,5 milhões de volumes, é uma das maiores e mais antigas bibliotecas científicas da Alemanha.
Sete detentores de prêmios Nobel, entre os quais os físicos Gustav Hertz e Max Born, lecionaram na universidade. Mais de 40 prêmios Nobel fizeram suas pesquisas na Universidade Georg August, como Herbert Kroemer, que ganhou o Nobel de Física no ano 2000.
Outra peculiaridade ligada a esta universidade é sua relação com as antigas cédulas de marcos alemães. Em 1989, quando foi lançada a terceira e última série de notas, elas estampavam nove personalidades alemãs.
Quatro delas haviam sido professores na universidade de Göttingen: Carl Friedrich Gauss, Paul Ehrlich, Jacob Grimm e Wilhelm Grimm. Além da imagem de Gauss, a nota de dez marcos reproduzia também prédios históricos da universidade, como o observatório astronômico e o auditório. (rw)