MPLA diz que país "não pode mais sofrer com a corrupção"
20 de agosto de 2017O Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), partido no poder desde 1975, reconheceu este domingo (20.08) que o país "não pode continuar a sofrer com a corrupção", agravada pela "impunidade" e o "amiguismo", e prometeu um pacto nacional.
A promessa vem a poucos dias das eleições gerais de 23 de agosto. A posição consta da 'newsletter' diária que o MPLA estreou nesta campanha, enviada por correio eletrónico para milhares de potenciais votantes, em nome do cabeça-de-lista e candidato à eleição indireta para Presidente da República, João Lourenço.
Na edição deste domingo – penúltimo dia de campanha –, o MPLA destaca que "da má aplicação de recursos públicos até à gasosa do simples funcionário, a corrupção tornou-se um mal generalizado que todos temos que enfrentar".
Nesse sentido, o partido advoga, na mesma mensagem, que um eventual Governo liderado por João Lourenço "terá a determinação e a coragem" para resolver o problema, prometendo "medidas disciplinares" contra os "prevaricadores", que "serão criminal e penalmente responsabilizados".
"Contra a impunidade, o amiguismo e o nepotismo, vamos fazer um grande pacto nacional contra a corrupção, mobilizando toda a sociedade, de mãos dadas com o Governo", assume o MPLA.
Durante a sua campanha eleitora, o candidato João Lourenço afirmou que o combate à corrupção seria uma das frentes do seu Governo, caso fosse eleito Presidente da República.