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Apesar de criticar Cuba, UE pretende prosseguir diálogo com Havana

16 de junho de 2009
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A União Europeia (UE) pretende prosseguir o diálogo político com Havana, apesar das críticas do bloco de 27 países-membros à situação dos direitos humanos em Cuba. Os ministros das Relações Exteriores da UE decidiram em Luxemburgo nesta segunda-feira (15/06) que a cooperação reiniciada em 2008 deve ser aprofundada.

Ao mesmo tempo, eles reivindicaram a libertação de prisioneiros políticos e a permissão para que organizações humanitárias internacionais tenham acesso a presídios cubanos. Em junho do próximo ano, a União Europeia pretende reavaliar suas relações com o país caribenho.

Segundo uma decisão tomada em 1996, a União Europeia pretende incentivar a transição à democracia em Cuba e promover o cumprimento dos direitos humanos no país. Bruxelas havia imposto sanções diplomáticas contra Havana em 2003, depois que 75 dissidentes foram presos e condenados em um processo sumário. Estas sanções foram suspensas provisoriamente dois anos depois.

No ano passado, a UE reatou relações completas com Cuba, na intenção de incentivar o curso de abertura do novo presidente Raúl Castro. Entretanto, a maioria dos detidos em 2003 continua na prisão.

Cuba também precisa impulsionar suas reformas econômicas e sociais, e possibilitar que sua população tenha acesso à internet, declararam os ministros europeus. Por outro lado, destacaram como avanços o fato de Havana ter ratificado a convenção das Nações Unidas sobre o desaparecimento forçado de pessoas e ter convidado o relator das Nações Unidas sobre tortura para visitar a ilha.

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