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Começa em São Paulo turnê da orquestra DSO pela América do Sul

12 de maio de 2012

Em São Paulo, Rosário e Buenos Aires, conjunto sinfônico de Berlim faz seis concertos regidos por Vladimir Ashkenazy. Apresentação ao ar livre com Orquestra Jovem de São Paulo é ponto alto.

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Deutsches Symphonie-Orchester Berlin. Bild: Thomas Meyer | Ostkreuz
Deutsches Symphonie-OrchesterFoto: ild: Thomas Meyer/ OSTKREUZ

Neste sábado (12/05), a Deutsches Symphonie-Orchester Berlin (DSO) inicia seu giro pela América do Sul, sob a regência do maestro Vladimir Ashkenazy. Iniciando-se em São Paulo, a viagem segue para Buenos Aires e Rosário, num total de seis concertos.

A programação na metrópole brasileira inicia-se com um concerto didático na tarde deste sábado (12/05), no Auditório Ibirapuera, trazendo a suíte opus 71ª do balé O quebra-nozes, de Piotr Tchaikovsky.

Explorando uma característica do espaço de espetáculos projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a apresentação do dia seguinte se realizará no mesmo palco, que no entanto estará aberto para a plateia do Parque do Ibirapuera. Além da suíte de Tchaikovsky, a orquestra executa a abertura da ópera Píncipe Igor, de Alexandr Borodin; a Marcha Rakoczy, de Hector Berlioz; e os poemas sinfônicos Don Juan, de Richard Strauss e Finlândia, de Jean Sibelius.

O programa do evento ao ar livre, que a própria orquestra classifica como "ponto alto" da turnê, será dividido com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, e os conjuntos sinfônicos tocarão juntos uma série de peças-surpresa de compositores brasileiros e argentinos. Antes do encontro pessoal para os ensaios em São Paulo, as duas orquestras já haviam travado contato através da internet, em workshops usando o Skype.

Os concertos seguintes, no Teatro Municipal de São Paulo, apresentam um perfil mais convencional, mas também programas de maior peso sinfônico. Na segunda-feira (14/05), a DSO executa a Sinfonia nº 6, "Pastoral", de Ludwig van Beethoven, e a Sinfonia nº 10, do compositor moderno russo Dimitri Shostakovitch. Em 15 maio, o Don Juan de Strauss será apresentado ao lado da Sinfonia nº 5, de Gustav Mahler.

Maestro Vladimir Ashkenazy
Vladimir Ashkenazy (2º da esq. para a dir.) e diretor geral da DSO, Alexander Steinbeis (dir.), na sala de ensaios da emissora RBB, em BerlimFoto: DW/Augusto Valente

A DSO retorna ao Brasil depois de 14 anos. Na época, Ashkenazy era seu maestro titular, porém teve que ser substituído durante a turnê por motivos de saúde. Segundo suas próprias palavras, o regente e pianista russo já esteve "muitas, muitas e muitas vezes" no país, e retorna sempre com prazer ao público que classifica como "caloroso" e "fantástico".

Seguindo para a Argentina, a orquestra alemã repete a programação dos concertos de São Paulo; em 17 de maio no Teatro El Circulo de Rosario (Beethoven-Shostakovitch) e no dia seguinte no tradicional Teatro Colón de Buenos Aires (Strauss-Mahler).

Autor: Augusto Valente
Revisão: Soraia Vilela