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Talibãs libertam militar americano sequestrado há cinco anos

31 de maio de 2014

Sargento Bowe Bergdhal é solto no Afeganistão depois de governo dos EUA concordar em transferir, para o Catar, cinco talibãs presos em Guantánamo.

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Bowe Bergdahl Propaganda-Video mit verschlepptem US-Soldaten
Foto: picture-alliance/dpa

Os Estados Unidos anunciaram neste sábado (31/05) a libertação do sargento americano Bowe Bergdahl, 28 anos, sequestrado no Afeganistão há quase cinco anos. Em troca, o governo dos EUA concordou em transferir cinco talibãs presos em Guantánamo para o Catar, que intermediou a negociação.

"Hoje, o povo americano está feliz por, em breve, poder receber de volta o sargento Bowe Bergdahl, sequestrado há quase cinco anos", disse o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por meio de um comunicado, no qual ele agradeceu ao emir do Catar pela ajuda na libertação do soldado. "O retorno do sargento Bergdhal reforça o inabalável compromisso dos EUA de não deixar para trás, no campo de batalha, nenhum homem ou mulher usando uniforme", destacou Obama.

Bowe Bergdahl Soldat Entführung Afghanistan
Foto oficial das Forças Armadas americanas de Bowe BergdahlFoto: picture alliance/AP Photo

O militar americano foi entregue às forças das Operações Especiais Americanas no Afeganistão no sábado pela manhã por um grupo de 18 talibãs. Segundo informações, o estado de saúde de Bergdhal é bom e ele veio andando. Ele era o único prisioneiro americano restante do conflito no Afeganistão.

Bergdahl foi capturado no dia 30 de junho de 2009, apenas dois meses depois de desembarcar no país. Os talibãs, reponsáveis pela captura, difundiram vários vídeos com imagens do militar, como prova de que ele estava vivo.

Na terça-feira passada, os EUA prometeram manter 9,8 mil soldados no Afeganistão depois de 2014, em vez dos atuais 33 mil que vão deixar progressivamente o país até final de 2016. Para isso, Washington espera que o futuro presidente afegão assine a prorrogação do tratado bilateral de segurança. O atual presidente Hamid Karzai se recusa a assinar o acordo mencionado por Obama.

MSB/lusa/rtr